29 de junho de 2012
7 de junho de 2012
31 de maio de 2012
All I Wanted...
A luz que o candeeiro derramava era o suficiente para iluminar o quarto e as pequenas gotas de suor que se formavam no seu corpo quente. Não conseguia dormir, dava voltas e mais voltas na cama até desmanchar esta por completo.
A imagem dela não lhe saia da cabeça. Encontrou-a por acaso numa esplanada estava acompanhada de mais duas amigas mas só ela lhe interessou. Já não a via há algum tempo, quando ela o olhou, os seus olhos iluminaram-se mas apenas lhe acenou levemente com a mão, ele fez o mesmo… Tinha os traços faciais mais finos o cabelo mais claro e curto, estava mais 'iluminada' que o que conhecia dela, e isso estava lhe a tirar o sono, isso e ao pensar em como seria tê-la por baixo de si sem qualquer tipo de roupa vestida, como seria a sensação das suas peles se tocarem, dos seus lábios vermelhos nos dele…
Mas a sua hipótese tinha passado e já há muito tempo. Ele sabia, sentia que ela o desejava da mesma forma. Ou talvez tenha uma imaginação fértil, mas não, ele via o olhar escuro dela que a toda a hora se encontrava com o dele e nem tentava desvia-lo, quando as suas mãos másculas lhe tocavam com delicadeza a reação da pele dela era imediata ou quando ele chegava mais perto da sua face e ela tentava esquivar-se, ás vezes mantinha a postura forte e determinada que ele sabia que era só fachada. Sabia perfeitamente da sua timidez e nervosismo, mesmo que o quisesse esconder ela sempre abanava uma perna freneticamente, quando ele notava, ela parava.
Mas isso era só alguns dos pormenores, o que ele queria neste exato momento era tê-la a ondular debaixo de si, a implorar-lhe mais e mais!
Ao olhar para si notou que estava duro o que o fez praguejar em voz alta, abriu a janela do quarto e deixou o ar frio entrar e embala-lo num sono leve…
A imagem dela não lhe saia da cabeça. Encontrou-a por acaso numa esplanada estava acompanhada de mais duas amigas mas só ela lhe interessou. Já não a via há algum tempo, quando ela o olhou, os seus olhos iluminaram-se mas apenas lhe acenou levemente com a mão, ele fez o mesmo… Tinha os traços faciais mais finos o cabelo mais claro e curto, estava mais 'iluminada' que o que conhecia dela, e isso estava lhe a tirar o sono, isso e ao pensar em como seria tê-la por baixo de si sem qualquer tipo de roupa vestida, como seria a sensação das suas peles se tocarem, dos seus lábios vermelhos nos dele…
Mas a sua hipótese tinha passado e já há muito tempo. Ele sabia, sentia que ela o desejava da mesma forma. Ou talvez tenha uma imaginação fértil, mas não, ele via o olhar escuro dela que a toda a hora se encontrava com o dele e nem tentava desvia-lo, quando as suas mãos másculas lhe tocavam com delicadeza a reação da pele dela era imediata ou quando ele chegava mais perto da sua face e ela tentava esquivar-se, ás vezes mantinha a postura forte e determinada que ele sabia que era só fachada. Sabia perfeitamente da sua timidez e nervosismo, mesmo que o quisesse esconder ela sempre abanava uma perna freneticamente, quando ele notava, ela parava.
Mas isso era só alguns dos pormenores, o que ele queria neste exato momento era tê-la a ondular debaixo de si, a implorar-lhe mais e mais!
Ao olhar para si notou que estava duro o que o fez praguejar em voz alta, abriu a janela do quarto e deixou o ar frio entrar e embala-lo num sono leve…
28 de maio de 2012
26 de maio de 2012
It's not a dream
Estava sempre num canto do jardim, sempre aquela hora do dia, no lusco-fusco da tarde qualquer que fosse a estação do ano.
Talvez estivesse a escrever, a desenhar ou só a pensar. Mantinha-se sempre de costas para ele.
Naquele dia de inicio de verão tinha o cabelo apanhado e algumas madeixas mais rebeldes caiam no seu pescoço, uma camisola larga em tons de rosa era apanhada na cintura por umas calças de ganga justas e umas sandálias altas acariciavam-lhe os pés pequenos. Não era uma rapariga alta nem extremamente magra, tinha a sua própria beleza, o que lhe agradava. Tinha um cheiro doce, amoras silvestres talvez, dependia dos dias.
Durante os meses em que a observara notou a aura de ansiedade que irradiava dela, o que o deixava um pouco desconfortável pois sentia-o como se dos sentimentos se tratassem.
Sem aviso prévio ela levantou-se e ficaram frente a frente. Ela prendeu a respiração e com a explosão de sentimentos ele pode ver exatamente o que a atormentava.
- Minha! Minha… - era repetido uma e outra vez na sua cabeça.
Talvez estivesse a escrever, a desenhar ou só a pensar. Mantinha-se sempre de costas para ele.
Naquele dia de inicio de verão tinha o cabelo apanhado e algumas madeixas mais rebeldes caiam no seu pescoço, uma camisola larga em tons de rosa era apanhada na cintura por umas calças de ganga justas e umas sandálias altas acariciavam-lhe os pés pequenos. Não era uma rapariga alta nem extremamente magra, tinha a sua própria beleza, o que lhe agradava. Tinha um cheiro doce, amoras silvestres talvez, dependia dos dias.
Durante os meses em que a observara notou a aura de ansiedade que irradiava dela, o que o deixava um pouco desconfortável pois sentia-o como se dos sentimentos se tratassem.
Sem aviso prévio ela levantou-se e ficaram frente a frente. Ela prendeu a respiração e com a explosão de sentimentos ele pode ver exatamente o que a atormentava.
- Minha! Minha… - era repetido uma e outra vez na sua cabeça.
Era ele que ela esperava, que sonhava noites e noites a fio, gritando e ansiando por ele...
Ela não se movia, apenas o observava esperando que aquele não fosse outro dos seus sonhos.
Ele queria-a, as veias do corpo dele pulsavam, as suas tatuagens ardiam e os seus olhos prateados eram como mil tornados percorrendo-a.
O vento trouxe-lhe o seu cheiro feminino e doce, olhou a sua cara com atenção. Era muito nova, mas os seus olhos negros eram de uma guerreira que já travara muitas batalhas, e ele queria-a.
Ele existia, tinha-o encontrado finalmente.
Ele queria-a, as veias do corpo dele pulsavam, as suas tatuagens ardiam e os seus olhos prateados eram como mil tornados percorrendo-a.
O vento trouxe-lhe o seu cheiro feminino e doce, olhou a sua cara com atenção. Era muito nova, mas os seus olhos negros eram de uma guerreira que já travara muitas batalhas, e ele queria-a.
Ele existia, tinha-o encontrado finalmente.
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25 de maio de 2012
Fica aqui...
Ele via-a a ficar cada vez mais fraca, o seu cabelo negro pairava em volta do seu rosto pálido, os seus olhos escuros estavam cada vez mais dentro do crânio e os seus lábios já não tinham cor. Tinha dificuldade em andar direita, mal se segurava nas pernas enquanto se arrastava pelo bosque e respirava com dificuldade.
O seu corpo tinha perdido as formas e a sua roupa ficava-lhe larga.
Ela não o conseguia ver, mas sentia-o. Ela olhou envolta e ele sentiu o seu medo e desespero, mesmo assim ela ia ali sempre.
A rapariga tranquilizou-se.
Ele começou a afastar-se e ao fazê-lo o desespero dela aumentou, voltou atrás. Ela aproximou-se da vegetação e respirou fundo e fechou os olhos com força. Ele aproximou-se enchendo o bosque com o seu aroma, ela gemeu.
- Sei que estás aí. Fica um pouco por favor, mesmo que não te mostres apenas fica aqui…
Ele obedeceu-lhe e ficou a observa-la enquanto a via a acalmar-se.
O seu corpo tinha perdido as formas e a sua roupa ficava-lhe larga.
Ela não o conseguia ver, mas sentia-o. Ela olhou envolta e ele sentiu o seu medo e desespero, mesmo assim ela ia ali sempre.
A rapariga tranquilizou-se.
Ele começou a afastar-se e ao fazê-lo o desespero dela aumentou, voltou atrás. Ela aproximou-se da vegetação e respirou fundo e fechou os olhos com força. Ele aproximou-se enchendo o bosque com o seu aroma, ela gemeu.
- Sei que estás aí. Fica um pouco por favor, mesmo que não te mostres apenas fica aqui…
Ele obedeceu-lhe e ficou a observa-la enquanto a via a acalmar-se.
Acheron
Estava sozinha no meio da multidão, a massa de gente à sua volta ganhava ainda mais vida enquanto o tempo passava lentamente.
Vultos e mais vultos atolavam cada vez mais a avenida, deixando pouco espaço por onde se mexer.
Vozes, suspiros e lamentações enchiam a sua cabeça. Sentiu que falhava, as suas pernas fraquejaram e a banda sonora na sua cabeça começou a a enfraquecer pouco a pouco ate parecer estar submersa. As cores vibrantes que a rodeavam ficaram turvas.
Uma lágrima escorreu-lhe pelo rosto e então caiu no abismo da inconsciência.
Sentiu-se a abandonar o próprio corpo. Uma dormência agradável invadia como se estivesse a pairar ou a flutuar por momentos.
Então voltou ao peso da realidade, ao seu corpo. Mas…
Ele estava ali, poderoso. Os seus olhos prateados olhavam-na com um mistura de dureza e preocupação. Levantou-a sem esforço e avançou pela multidão que se desviava a sua passagem.
-Está tudo bem…- sussurrou firmemente.
V
Luxuria, era a palavra que o classificava.
Os seus olhos prateados eram misteriosos, arrepiantes, hipnotizantes.
Os seus músculos ondulavam a cada passada que ele dava, a pele dourada dele era enfeitada de tatuagens que se moviam com ele.
As suas costas duras pediam ardentemente que fossem percorridas por mãos cuidadosas...
Os seus olhos prateados eram misteriosos, arrepiantes, hipnotizantes.
Os seus músculos ondulavam a cada passada que ele dava, a pele dourada dele era enfeitada de tatuagens que se moviam com ele.
As suas costas duras pediam ardentemente que fossem percorridas por mãos cuidadosas...
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